segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NATALIE WOOD

Natalie Wood, cujo nome de nascimento era Natalia Nikolaevna Zakharenko, depois mudado para Natasha Nikolaevna Gurdin, (São Francisco, 20 de julho de 1938 — Ilha de Santa Catalina, California, 29 de novembro de 1981) foi uma atriz estadunidense.
Seus pais eram russos emigrados, que mal falavam inglês e que trocaram o sobrenome para Gurdin depois da obtenção da cidadania norte-americana.
Foi casada duas vezes com o ator Robert Wagner, de 1957 a 1962 e de 1972 (com quem teve seu segundo filho) até sua morte. E com o ator Richard Gregson, de 1969 a 1971 (com quem teve seu primeiro filho).
Natalie passou a ter medo de morrer afogada depois de sobreviver a um afogamento, durante as filmagens de "The Green Promise", quando era criança. Ela dizia em entrevistas que amava ficar envolta em água, mas não dentro dela. Ironicamente, o seu maior temor foi a causa de sua morte, em circunstâncias nunca esclarecidas.
Natalie não sabia nadar, ela deixara o iate do marido, numa noite chuvosa, pegara um pequeno bote de borracha e se metera na escuridão da noite, após uma violenta discussão com Wagner e o ator Christopher Walken, com quem estava filmando "Brainstorm". Ela estava tendo um romance com o ator, e o marido, envolvido com a produção do seriado "As Panteras" e a participação no seriado "Casal 20", demorou a descobrir. Estranhamente Bob convidou-o a passar um fim de semana com o casal em seu iate "Splendour". Na noite da morte eles haviam consumido fartas quantidades de bebida alcóolica. Há fortes indícios de que Natalie tenha se suicidado.
Em 1943, Natalie participou do primeiro filme, chamado "Happy Land", quando tinha apenas quatro anos de idade. Três anos depois, ela apareceu em seu segundo filme, chamado "Tomorrow Is Forever". Em 1947 filmou "Milagre na Rua 34", filme considerado até hoje um clássico natalino. Como atriz infantil, Natalie permaneceu muito ativa, aparecendo em nada menos do que 18 filmes, do final dos anos 40 ao início dos anos 50.
Nem todos os filmes em que ela participou fizeram sucesso. Pelo menos dois, "Scudda Hoo! Scudda Hay!", de 1948, e "The Silver Chalice", de 1954, e onde contracenou com Paul Newman, foram considerados fracassos.
Em 1955, com 17 anos, Natalie estrelou "Juventude transviada". O papel de Judy, neste filme, lhe garantiu a primeira indicação ao Oscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood e este foi o momento que marcou o seu desenvolvimento como atriz adulta. Segundo Suzanne Finstad, autora de Natasha: The Biography of Natalie Wood, publicado em 2001 e logo adaptado para a televisão, Natalie Wood dormiu com o diretor do filme, Nicholas Ray, para conseguir o papel de protagonista. Ressalte-se que nessa época Wood era ainda menor de idade.
A seguir, apareceu em "Rastros de ódio" (1956), "Clamor do sexo" (1961) no qual foi novamente indicada ao Oscar, "Amor, sublime amor" (1961), "Gypsy" e "O preço de um prazer", mais uma vez indicada ao Oscar (ambos de 1963). Em 1965 participou da comédia clássica "A corrida do século".
Depois de filmar "Esta mulher é proibida" em 1966, Natalie se afastou do cinema por três anos, dando a si mesma um tempo e também para decidir para onde queria seguir. Quando voltou a filmar, em 1969, fez o papel de Carol Sanders em "Bob, Carol, Ted e Alice". A partir daí, Natalie não fez mais tantos filmes, preferindo passar a maior parte do tempo tomando conta da família. Fez algumas poucas aparições na televisão, nada muito excepcional.
Em 1981, depois de filmar "O último casal casado", Natalie começou as filmagens de "Projeto Brainstorm", com Christopher Walken. Mas ela não viveu para ver o filme pronto. Em um acidente misterioso, em novembro daquele ano, enquanto navegava em um iate com o marido Robert Wagner e com o amigo Christopher Walken, ela morreu afogada. Tinha 43 anos de idade e tinha atuado em 56 filmes para televisão e cinema. "Projeto Brainstorm" foi finalmente lançado em 1983.




















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