Nascida numa família 'vaudeville', seu pai, Eddie Joan Blondell Jr., era descendente de franceses e trabalhava como comediante e sua mãe, Kathryn ("Katie") Cain, era americana. Sua irmã mais nova, Gloria, também atriz, foi casada com o produtor de cinema Albert R. "Cubby" Broccoli (o futuro produtor dos filmes de 007) e Joan também teve um irmão.
Joan era bastante viajada quando jovem. Adotando o nome de Rosebud Blondell, ela venceu em 1926, o concurso de Miss Dallas e ficou em quarto lugar no Miss America. Estudou na Universidade do Texas e trabalhou como modelo fotográfico. Em 1927, ela voltou à Nova York para se tornar atriz e se aprsentar na Broadway. En 1930, ela estrelou "Penny Arcade".
A peça acabou virando filme da Warner Brothers. Já contratada da Warner, ela se mudou para Hollywood onde o chefe do estúdio Jack Warner queria que seu nome fosse mudado para "Inez Holmes", mas Blondell se recusou.
Durante os anos 30, Joan Blondell animava a era da pós Depressão, com seus enormes olhos azuis, cabelos lorios e uma personalidade cativante, se tornou uma das favoritas atrizes da época. Ela foi atriz que mais fez filmes na Warner e se auto entitulava "cavalo de trabalho da Warner". A popularidade dos seus filmes deu uma contribuição enorme ao estúdio.
Mesmo em época de Depressão, Blondell era uma das mais bem pagas atrizes dos EUA. Sua notável atuação em "Gold Diggers" de 1933, tornou-se um alento para as frustrações dos que estavam sem emprego. Embora escalada para muitos musicais da Warner, Joan não era cantora.
No final dos anos 30, já havia feito cerca de 50 filmes, embora tenha deixado a Warner em 1939. Continuou a trabalhar regularmente até o fim de sua vida, embora após o final da década de 40, tenha sido relegada a papéis coadjuvantes e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em "The Blue Veil" (1951). Blondell foi vista em dois filmes após sua morte, "Grease" (1978) e "The Champ" (1979). Além disso, John Cassavetes a escalou para o papel de uma senhora cínica no filme "Opening Night" (1977).
Blondell também apareceu em diversos programas de TV.
Blondell tem uma Estrela na Calçada da Fama por sua contribuição ao cinema. Em 2007, o Museu de Arte Moderna de Nova York montou uma retrospectiva dos filmes de Blondell paralelamente a uma nova biografia feita pelo professor Matthew Kennedy.
Blondell casou-se primeiramente com George Barnes em 1933. Tiveram um filho, Norman S. Powell e se divorciaram em 1936. No mesmo ano, ela se casou com o ator Dick Powell e tiveram uma filha, Ellen Powell. Blondell e Powell se divorciaram em 1944.
Em 1947, Blondell se casou com seu terceiro marido, o produtor Mike Todd, de quem se divorciou em 1950. Seu casamento com ele foi um disastre emocional e financeiro. Ela certa vez o acusou de a pendurar numa janela de hotel pelos cotovelos. Ele também era um viciado em jogo e perdeu milhares de dólares. Entrou em uma conturbada falência durante o casamento com Blondell. Um mito sempre repetido foi que Mike trocou Blondell por Liz Taylor. Mas a verdade foi que Joan largou ele, dois anos de Mike conhecer Liz.
Ela faleceu vítima de leucemia em Santa Monica, California aos 73 anos.
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