segunda-feira, 22 de abril de 2013

Em Memória-Rosita thomás lopes


Novela-Sem Lenço-Sem Documento





















Novela-O feijão e o sonho

















Silvio Santos

Silvio Santos, nome artístico de Senor Abravanel (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1930), é um apresentador de televisão e empresário brasileiro. Considerado pelo público, pela imprensa e profissionais do ramo como um ícone da comunicação no Brasil. Personalidade mais admirada e de maior credibilidade creditada pelos seus compatriotas, Silvio ascendeu de vendedor ambulante à criação de um império empresarial e consagração como apresentador, comunicador e animador de televisão - entretendo cinco gerações de brasileiros.[4] [5]
Proprietário do Grupo Silvio Santos, que inclui empresas como a Liderança Capitalização (administradora da loteria Tele Sena), a Jequiti Cosméticos e o Sistema Brasileiro de Televisão (mais conhecido como SBT), Silvio Santos possui um patrimônio avaliado em aproximadamente seis bilhões de reaisA trajetória de Silvio se confunde com a história da televisão brasileira, pelo tempo em que atua, pela obra construída e pela influência que exerce no ramo. Nas três principais emissoras há contextos históricos dele tanto como empresário, quanto como apresentador. Além do SBT, que fundou e dirige, Rede Record e Rede Globo: na primeira foi um dos sócios entres as décadas de 70 e 80; na segunda, comprava horários em seus primeiros 10 anos e chegou a emprestar dinheiro para evitar atraso no pagamento de funcionáriosSenor Abravanel é filho de imigrantes judeus sefarditas. Seu pai, Alberto Abravanel, nasceu na cidade de Tessalônica, no Império Otomano, atual Grécia, em 1897 e morreu no Rio de Janeiro em 1976, e sua mãe, Rebecca Caro, nasceu em Esmirna, também na época parte do Império Otomano, atual Turquia, em 1907 e morreu também no Rio de Janeiro em 1989. Ambos estão sepultados lado a lado no Cemitério Israelita do Caju [10] .
Senor, filho primogênito do casal, nasceu na travessa Bentevi, no bairro boêmio da Lapa, região central da então capital federal[11] , além de seus pais, Senor possuía cinco irmãos, Beatriz, Perla, Sara, Leon e Henrique. [12] .
Aos catorze anos já era camelô, trabalhando no centro do Rio de Janeiro, geralmente entre a avenida Rio Branco e a rua Sete de Setembro junto com o irmão Leon e um sobrinho de Adolfo Bloch que trabalhavam para Silvio como faróis, denominação dada a quem ficava de vigia, um pouco mais a frente, observando se a polícia viria fazer o rapa, outra denominação, dada a repressão da polícia aos camelôs. Silvio trabalhava como camelô apenas 45 minutos por dia, que era o tempo do almoço do guarda que trabalhava na localidade onde vendia seus produtos, enquanto o guarda almoçava, geralmente em um bar, sob a vigília de Leon, Silvio, abria sua banquinha de camelô. [13]
O primeiro tipo de produto que começou a comercializar foi capa para título de eleitor (o Brasil entrava numa fase de redemocratização após a ditadura do Estado Novo)[11] .
Um fiscal de posturas da prefeitura carioca, percebendo o potencial de voz de Silvio, o convidou a fazer um teste na Rádio Guanabara (atual Rádio Bandeirantes do Rio de Janeiro).
Silvio conquistou o primeiro lugar no teste da rádio, ganhando de nomes como Chico Anysio e José Vasconcelos, mas se manteve apenas 1 mês como radialista pois como ambulante ganhava mais.[11]
Aos dezoito anos serviu ao Exército Brasileiro como paraquedista, em Deodoro (bairro da Zona Oeste do Rio).[14]
Sabendo que a carreira de camelô era incompatível com a de militar, Silvio decidiu ser locutor de uma rádio em Niterói.
Percebendo que as viagens das barcas entre o Rio de Janeiro e Niterói eram marcadas pela monotonia, decidiu montar um serviço de alto-falantes nas embarcações. Nos intervalos das músicas, Silvio fazia anúncios de produtos.
Nas barcas para a Ilha de Paquetá, os passageiros faziam filas nos bebedouros após dançarem as músicas tocadas por Silvio. Este então teve outra ideia: fez um acordo com a cervejaria Antarctica para vender cerveja e refrigerantes. Na compra, o consumidor ganhava uma cartela de bingo e concorria a prêmios como jarras e quadros.
A carreira de Silvio Santos em São Paulo começava a se desenhar após um acidente com a barca em que atuava. Com a embarcação no estaleiro, Silvio ficou sem poder exercer sua função. E o diretor da Antárctica o convidou a passar um tempo na "Terra da Garoa".
Em São Paulo, Silvio começou a trabalhar em bares, apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Como Silvio Santos tinha um tom de pele claro, ficava vermelho com facilidade; por falar bastante, começou a ser apelidado "peru que fala". As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados.
Nesse meio tempo, formou-se técnico em contabilidade