Sandra Bréa Brito (
Rio de Janeiro,
11 de maio de
1952 — Rio de Janeiro,
4 de maio de
2000), conhecida profissionalmente como
Sandra Bréa, foi uma
atriz brasileira. Foi considerada
símbolo sexual do país na
década de 1970 e na
década de 1980.
Ela era famosa não apenas pelos seus muitos trabalhos, mas também por ter assumido publicamente, em agosto de
1993, que foi contaminada pelo
vírus da
AIDS, lutando contra a
discriminação. Contudo, a atriz faleceu vítima de
câncer de pulmão, sete anos mais tarde
Sandra Bréa iniciou sua carreira aos treze anos de idade, como
modelo. Aos catorze, ela seguiu para o
teatro de revista do Rio, onde estrelou
Poeira de Ipanema.
Em
1972, o diretor
Daniel Filho convidou-a para interpretar Telma, personagem da
novela O Bem-amado, da
Rede Globo.
Como atriz estreou, em
1968, na
peça Plaza Suite, tendo sido escolhida para o papel pelo diretor
João Bittencourt e pela atriz
Fernanda Montenegro.
Contratada por
Moacyr Deriquém, foi trabalhar na Rede Globo, estreando na
telenovela Assim na Terra Como no Céu, em
1970. Seu primeiro grande papel, porém, foi no clássico
O Bem Amado, de
Dias Gomes, em
1973. Em seguida, atuou em
Os Ossos do Barão e
Corrida do Ouro,
Escalada,
O Pulo do Gato ,
Memórias de Amor,
Elas por Elas,
Sabor de Mel,
Ti Ti Ti,
Bambolê,
Pacto de Sangue,
Gente Fina e
Felicidade. Com exceção de
Sabor de Mel, feita na
Rede Bandeirantes, todas as demais foram feitas na Rede Globo.
Logo que estreou na televisão, Sandra Bréa começou a fazer não apenas novelas, mas também shows, como
Faça Humor, Não Faça Guerra, onde conheceu
Luís Carlos Miele, que veio a ser seu parceiro em uma série de apresentações que misturavam canto, dança e humor, principalmente no programa
Sandra e Miele, apresentado pela Rede Globo a partir de
1976, tornando-se um grande sucesso de crítica e de audiência.
Muito bonita, Sandra Bréa foi um dos principais símbolos sexuais do Brasil, principalmente na década de 1970, tendo posado nua diversas vezes para as revistas como
Status e
Playboy, entre outras. Sua beleza também rendeu convites para
filmes eróticos (como
Sedução;
Cassy Jones, o Magnífico Sedutor;
Herança dos devassos,
Um uísque antes, um cigarro depois e
Os Mansos) e
pornochanchadas. Seus primeiros nus foram feitos ainda na
década de 1970, em pleno
regime militar, quando esse tipo de coisa era bem menos comum.Desde que anunciou que era soropositiva, Sandra Bréa se afastou de tudo e de todos. Em dezembro de
1999, seus médicos detectaram um
tumor maligno no pulmão em estágio avançado e lhe deram seis meses de vida. No mês seguinte, foi internada e submetida a uma
biópsia. A proposta foi de um tratamento à base de quimioterapia e radioterapia. Sandra recusou.
No final de abril de
2000, já praticamente sem
voz, com muitas dores, insuficiência respiratória e febre, a atriz concordou em receber um
oncologista.
Em
2 de maio de
2000, ela foi levada ao Hospital Barra D'or para fazer uma
tomografia computadorizada. Não soube o resultado, pois morreu dois dias depois em sua casa, em
Jacarepaguá. “Não morrerei de
Aids”, dizia. “Vou morrer como qualquer um, atropeladaDe
1972 até
1975, Sandra Bréa foi casada com Eduardo Espínolla Netto, de quem se divorciou.
[3] Sandra também teve outros dois maridos, Antonio Guerreiro e Arthur Guarisse.
[4]
Ela deixou um filho
adotado, Alexandre Bréa Brito, com quem alegadamente estava brigada à época de sua morte
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Sandra Bréa em O Bem Amado-1973
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Sandra Bréa em Elas Por Elas-1982
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Sandra Bréa em Sabor de Mel-1983
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Sandra Bréa em Bambolê-1987
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Sandra Bréa em Os Ossos do Barão-1973
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Sandra Bréa em Corrida de Ouro-1974
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Sandra Bréa em Memórias de amor-1979
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Sandra Bréa em Pacto de Sangue-1989
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Sandra Bréa em Esclada 1975
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Sandra Bréa em Felicidade 1990 |
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Sandra Bréa em TiTiTi 1985 |
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