sábado, 30 de abril de 2016

Ronado Nazário

Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo, Ronaldo Fenômeno ou ainda Ronaldinho (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1976), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante. É considerado por especialistas e fãs - entre eles, o craque sueco Zlatan Ibrahimović - como um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.[3] [4]
Já era conhecido como Ronaldo no início da carreira, sendo por algum tempo chamado de Ronaldinho. O diminutivo surgiu na Copa do Mundo de 1994, quando a Seleção Brasileira foi com dois Ronaldos; o mais velho, jogador do São Paulo, tornou-se Ronaldão. Já o apelido de Fenômeno surgiu na imprensa italiana, na época em que ele defendia a Internazionale[5] [6] .
É um dos poucos jogadores que estiveram dos dois lados de duas grandes rivalidades europeias: ele defendeu os espanhóis Barcelona e Real Madrid e os milaneses Internazionale e Milan.
Iniciou seu caminho no futebol no futsal do Valqueire Tênis Clube,[7] transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[8] Atualmente, trabalha como comentarista da Rede Globo.[9] É também membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014[10] e embaixador do CorinthiansRonaldo teve uma infância pobre, embora não miserável.[5] Apaixonado por futebol, costumava matar aulas em Bento Ribeiro para dançar no clube Valqueire Tênis Clube, perto de sua casa.[7] Chegou a tentar treinar no Flamengo, mas por não ter dinheiro para pagar as quatro conduções até a sede do time,[5] foi parar no São Cristóvão. Além de ser mais perto de sua casa, o próprio clube lhe deu dinheiro para o transporte.[12]
Aos 14 anos, teve seu passe comprado pelos empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta por 7.500 dólares.[5] [6] O jovem, que não conseguiu treinar no Flamengo, seria "perdido" por outros dois grandes clubes, Botafogo e São Paulo: para o alvinegro, o emprésario Reinaldo Pitta quis doar 50% do passe do jovem, que teria uma boa vitrine. Com a negativa, Ronaldo foi oferecido por 25 mil reais ao tricolor, que quis pagar 15 mil.[13]
Jairzinho o viu no São Cristóvão e pagou dez mil dólares pelo menino.[12] Revendeu-o para uma ex-equipe sua, o Cruzeiro. A equipe mineira ficou convencida a aceitá-lo após Ronaldo salvar-se em meio à má campanha da Seleção Brasileira sub-17 que disputou no campeonato sul-americano da categoria, em que o garoto foi artilheiro com oito gols,[14] enquanto o Brasil terminou em quarto lugar e fora do Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 de 1993, primeira e única vez em que o time não se classificou para o torneio.
Foi com 16 anos que Ronaldo fez sua estreia no futebol profissional, defendendo o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 1993. Na Raposa, foi logo tratado como fora-de-série, sendo o primeiro atleta amador a viver na concentração dos profissionais. Antes do torneio nacional, Ronaldo havia disputado somente amistosos e partidas de nível local pelo Cruzeiro, além de acompanhar a delegação do time a Porto Alegre, onde ocorreria a decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio.[5]
Seu primeiro gol pelo time profissional foi marcado em amistoso contra a equipe portuguesa d'Os Belenenses, cuja torcida o aplaudiu de pé ao fim da partida. Voltou da excursão por Portugal despertando interesses italianos, recebendo a primeira sondagem da Internazionale de Milão, recusada mesmo com proposta de 500 mil dólares - uma valorização de 1000% do seu passe em cinco meses.[5] Já a primeira exibição em rede nacional de televisão foi em 7 de setembro daquele ano, em um jogo do seu clube, Cruzeiro, contra o Corinthians.[15] [16]
Destaque da equipe cruzeirense naquele Brasileiro, Ronaldo marcou 12 gols no torneio nacional em 14 partidas, tendo sido o terceiro maior goleador da competição.[17] [nota 1] Em uma de suas memoráveis partidas, o atacante marcou 5 gols contra o Bahia,[18] humilhando o celebrado goleiro adversário, o uruguaio Rodolfo Rodríguez, que perdeu a bola para ele em um dos gols. Jogando também na equipe júnior, foi artilheiro do Cruzeiro na Supertaça Minas Gerais e tirou o clube de um jejum de quatro anos sem vencer o rival Atlético Mineiro na categoria.[5]
Ainda naquele ano, o jovem Ronaldo sagrou-se artilheiro da Supercopa da Libertadores, com 8 gols,[19] e foi convocado para jogar na Seleção Brasileira sub-17.[6] A decisão seguinte foi a Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo. Nela, Ronaldo teve seu primeiro grande revés como profissional: a decisão encaminhou-se para os pênaltis e Zetti defendeu a cobrança do jovem, garantindo o título aos tricolores. O ano terminou com o seu passe valendo 10 milhões de dólares.[5]
Na temporada seguinte, em 1994, Ronaldo seguiu mais uma vez como destaque do Cruzeiro. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, com 22 gols.[20] Logo, o jovem jogador chamou a atenção de clubes europeus e, em uma transferência de 6 milhões de dólares, vai para o PSV Eindhoven (dos Países Baixos). Ronaldo deixou o Cruzeiro pouco antes da Copa do Mundo de 1994, com uma expressiva marca de 44 gols em 46 partidasRonaldo recebeu as primeiras convocações para as seleções de base do Brasil quando ainda estava no São Cristóvão. Foi artilheiro do Campeonato Sul-Americano de juniores na Colômbia, em 1993,[5] sendo o único destaque individual do time que terminou apenas em quarto lugar e fora do Campeonato Mundial de Futebol Sub-17 de 1993.[14] Recebeu a primeira chance na principal em março de 1994, às vésperas da Copa do Mundo naquele ano, em jogo contra a Argentina.
Foi usado também em amistoso contra a Islândia em maio, o último antes da convocação a ser feita pelo técnico Carlos Alberto Parreira. Ronaldo marcou um dos gols na vitória por 3 x 0 e foi incluído pelo treinador entre os 22 convocados, desbancando o experiente Evair. Já nos Estados Unidos, entretanto, não agradou a Parreira nos treinamentos, e foi deixado de lado. Na decisão, muitos já pediam pelo garoto de dezessete anos, o mais jovem daquele mundial, mas Parreira preferiu chamar do banco Viola.[5]
Ainda assim, o jogador, campeão sem jogar, já despertava certezas de seu potencial. Enzo Bearzot, técnico da Itália na vitoriosa Copa do Mundo de 1982, já o chamava de "fenômeno",[5] e o pensamento geral era de que o garoto triunfaria na Copa seguinte. Um ano depois, Ronaldo conseguiu seu primeiro troféu com a Seleção principal, em um torneio amistoso organizado pela Umbro entre as Seleções cujos uniformes eram feitos pela empresa britânica. Ele marcou um dos gols no 3 x 1 contra a Inglaterra, em pleno Wembley, na decisão.[5] Em 1995, ainda sem espaço, integrou o grupo que disputou e perdeu a Copa América daquele ano, para o anfitrião Uruguai.
Já como seu lugar Seleção, retornou com a delegação brasileira aos Estados Unidos, agora para participar das Olimpíadas de 1996. Devido à recuperação da lesão que lhe tirara lugar no PSV, Ronaldo foi poupado da partida inaugural, com o técnico Zagallo escalando Sávio em seu lugar. Como o Brasil vergonhosamente perdeu para o Japão, foi escalado como titular já no segundo jogo.[5] Nos Jogos de Atlanta, Ronaldo marcaria cinco gols e seria um dos poucos poupados[5] quando o Brasil caiu nas semifinais perante a Nigéria, restando um bronze decepcionante.

                     











sexta-feira, 8 de abril de 2016

Em Memória-Steve Mcqueen


Terrence Steven McQueen, mais conhecido como Steve McQueen (Beech Grove, Indiana, 24 de março de 1930Ciudad Juárez, México, 7 de novembro de 1980), foi um ator americano, sempre lembrado pelos filmes de ação que protagonizou.
Apelidado de "The King of Cool", é considerado um dos maiores atores de todos os tempos e em 1974, ele se tornou o astro de cinema mais bem pago do mundo. Também foi piloto ávido de motocicletas e carros e enquanto estudou atuação, ele passava os finais de semana competindo em corridas de moto e isso contribuiu para que ele próprio realizasse suas cenas de ação dispensando o uso de dublês, especialmente, durante as cenas de perseguição de alta velocidade. McQueen também desenhou e patenteou um assento e transbrake para carros de corrida.
Steve foi menino de fazenda, conviveu com hippies, delinquentes e transviados. Passou dois anos num reformatório da Califórnia e aos quinze anos abandonou a sua família para ser marinheiro, carregador, empregado de posto de gasolina e vendedor. A sorte chegou quando resolveu ganhar quinze dólares por semana para dizer um pequeno diálogo por noite num teatro off na Broadway.
Ele mesmo se definia como um indomável cínico, rebelde e nada bonito, e sempre procurou personagens obcecados por uma ideia, nada românticos e sem o estereótipo do galã. Ao chegar a Hollywood, na década de 1950 foi logo saudado como o sucessor de James Dean.
McQueen começou fazendo diversos papéis em séries de TV. Entre 1958 e 1961 estrelou "Procurado Vivo ou Morto", série faroeste para a CBS, que rendeu noventa e quatro episódios. Começou no cinema num papel não creditado em Marcado pela Sarjeta (Somebody Up There Likes Me, 1956), estrelado por Paul Newman. McQueen continuou a se equilibrar entre o cinema e a TV até que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis de Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven, 1960), faroeste clássico de John Sturges, com Yul Brynner comandando um elenco repleto de outros jovens candidatos a astros, como Robert Vaughn, James Coburn e Charles Bronson.
Filmes como Fugindo do Inferno (The Great Escape, 1963), também de John Sturges, O Canhoneiro de Yang-Tsé (The Sand Pebbles, 1966), de Robert Wise e, principalmente, Bullitt (Bullitt, 1968), de Peter Yates, estabeleceram McQueen como o típico durão hollywoodiano, versão anos 1960, papel que ele herdou de Humphrey Bogart, John Wayne e outras lendas do passado e transmitiria a Clint Eastwood, Bruce Willis, Sylvester Stallone etc.
Na década seguinte, o sucesso continuou em diversas películas bem acolhidas pelo público, como Papillon (Papillon, 1973), de Franklin J. Schaffner, e Inferno na Torre (The Towering Inferno, 1974), de John Guillermin e Irwin Allen. No entanto, McQueen era um solitário por natureza e sua insociabilidade atingiu o ápice entre 1974 e 1978, quando preferia ficar trancado em casa, bebendo cerveja e engordando. Chegou a recusar convites milionários, como atuar em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola ou trabalhar ao lado de Sophia Loren. Seu único interesse eram os carros e chegou ao ponto de pedir a seu mecânico para ler os roteiros que recebia e mostrar a ele apenas os mais interessantes. Finalmente, voltou ao cinema no fracassado O Inimigo do Povo (An Enemy of the People, 1978), de George Schaefer, drama adaptado da peça de Henrik Ibsen. Sua última atuação foi no thriller Caçador Implacável (The Hunter, 1980), de Buzz Kulik, já debilitado pela doença que o levaria à morte.
McQueen casou-se três vezes, a primeira com a cantora e dançarina Neile Adams (1956-1972), com quem teve seus dois filhos e depois com a atriz Ali MacGraw (1973-1978), que conheceu durante as filmagens de Os Implacáveis (The Getaway, 1972), de Sam Peckinpah, e por último com Barbara Minty (Janeiro a Novembro de 1980). Os dois primeiros terminaram em divórcio.
O ator foi vítima de um mesotelioma, câncer na membrana que envolve os pulmões e é por vezes chamado de "a doença do amianto". Quando faleceu possuía sua própria empresa cinematográfica, a Solar.[1] [2] Seu corpo foi cremado, e suas cinzas espalhadas no Oceano Pacífico.[3]
Steve era apaixonado por motocicletas e a sua primeira foi uma Indian Chief modelo 1946 e tornou-se colecionador de motos clássicas, chegando a possuir mais de 100 modelos. Nas décadas de 1960 e 1970, possuiu equipe e participou de competições esportivas e desta maneira, em 1999 foi introduzido no Motorcycle Hall of Fame

                                              
Fosse “The Great Escape  
                                     
bullitt  
                                     
Marcado Pela Sarjeta 1956

O Canhoneiro do Yang-Tsé 1966 
                                   
Sete Homens e um Destino 1960

O Inferno É Para os Heróis 1962

A Bolha Assassina 1958
                             
Nevada Smith 1965

O Preço de um Prazer 1963
                                       

Papillon 1973

Dez Segundos de Perigo 1972

Caçador Implacável 1980

As 24 Horas de Le Mans 1971

Dez Segundos de Perigo1072

Tom Horn  1980
                     












Xeque Mate

Xeque-Mate foi uma telenovela brasileira que foi produzida pela extinta Rede Tupi e exibida entre 29 de março a 2 de outubro de 1976, às 20 horas, substituindo A Viagem e sendo substituída por O Julgamento, tendo 161 capítulos.
Foi escrita por Walther Negrão e Chico de Assis, com direção de David Grimberg.
Uma história de amor e ódio que começa no ano de 1939 tendo como pano de fundo os tempos que precedem a Segunda Guerra Mundial, quando surgem os primeiros rumores dos conflitos internacionais. Em São Paulo aparecem as grandes mansões das famílias tradicionais, que experimentam a transição de uma sociedade que evolui do ciclo do café para a industrialização.
Os viúvos Dr. Arnaldo Lemos e Dona Carolina Bastos são vizinhos num elegante bairro da cidade. Nency e Lúcia são as filhas de Arnaldo Lemos, Nancy é uma moça que ambiciona a liberdade. Avançada para a sociedade da época, viaja a Paris para desfrutar dos bons anos precedentes à guerra. Enquanto Lúcia é uma filha dedicada ao pai e ao lar, não pensa no amor, mas sabe que tão logo, chegará. Dr. Lemos é um banqueiro, sócio da casa Lemos & Batos. Seu amigo sócio é o falecido marido Carolina. Por sua vez, Carolina é mãe de Rodolfo e Helena. Ela é uma garota que ainda está no curso colegial, enquanto Rodolfo é um sujeito desalmado e de uma ambição desmedida, apaixonado por Lúcia, que o despreza. Sua meta principal é destruir o Dr. Lemos e tomar liderança do banco. Carolina, uma criatura adorável, não percebe as más intenções do filho.
Na mansão do Dr. Lemos trabalha Sebastião, um mordomo cheio de classe e distinção, simpatizante da política liberal de Henry Ford. Os outros moradores da casa são João, Alzira e Carlinhos, o chofer, a cozinheira e o filho do casal, respectivamente. João e sua família vieram do campo em busca do progesso na capital, em 1930. O Padre Inácio foi quem os levou para trabalhar na casa do Dr. Lemos. Na casa de Dona Carolina, trabalham Cida, uma garota negra, que sonha em se casar com Demóstenes, um jornaleiro que quer ser jornalista; Matias, um antigo lutador de boxe, de índole violenta, chofer de Rodolfo; e Mariana, a governanta. Mariana, um mulher discreta e educada, repudia as investidas românticas de Matias. Vive para o trabalho tendo com Sebastião uma relação cordial, onde ambos trocam impressões sobre as duas famílias.
A Condessa de Acqua Santiera é uma figura ilustre na sociedade paulistana da época. Ex-vedete de revistas, depois que ficou viúva de um conde italiano, casou-se com José Maria Bicudo, seu empresário, que se tornou, então, o Conde Acqua Santiera. Diogo é um sujeito simples que procura garantir seu emprego no banco, a qualquer custo. Por isso submete-se aos desmandos de Rodolfo. Outro personagem de destaque é o judeu Salomão, um hábil negociante, dono de uma casa de penhor. Revela o medo dos judeus naqueles tempos em que o anti-semitismo ganhava impulso na Europa nazista.
Padre Inácio põe em prática a doutrina cristã, recuperando os mendigos e vagabundos em seu albergue. Dentre tantos, um trio chama a atenção: os amigos Aldo, Raffles e Nariz. Aldo, um homem misterioso, traz um grande segredo de seu passado. Ele era um mendigo que despertava a curiosidade de todos, pois, apesar de sua condição, se portava como um cavalheiro. Na realidade, Aldo era um burguês, estudante em Paris, quando conheceu a frívola Nancy, por quem se apaixonou perdidamente. Depois que ela o abandonou, ele caiu na sarjeta e resolveu descobrir os valores da vida vivendo como mendigo.
Já no Brasil, Aldo conhece Lúcia, arrabatando seu amor, sem saber que é irmã de Nancy. Já civilizado, vai trabalhar no banco da família da noiva. Na reta final da trama, Rodolfo dá um desfalque no banco armando para que a culpa recaia sobre Aldo. Ele é preso e em seu julgamento, seu pai, Leonardo Xavier, aparece para inocentá-lo e desvendar o seu mistério. Para a surpresa de todos, Aldo é herdeiro de uma grande fortuna, portanto não tinha porque roubar o banco. Enquanto isso, Nancy, pela primeira vez renunciando ao luxo e à riqueza, deixa-se levar pelo amor do mordomo Sebastião. E Rodolfo, renegado por todos, termina seus dias como louco em um asilo.