sexta-feira, 19 de abril de 2013

Nicette Bruno




Nicete Xavier Miessa,[1] mais conhecida como Nicette Bruno, (Niterói, 7 de janeiro de 1933) é uma atriz brasileira e empresária teatral. É uma das referências na história da teledramaturgia do país. Nicette também foi uma pioneira da televisão. Estreou na TV Tupi tão logo ela foi inaugurada, em 1950, fazendo participações esporádicas em recitais e teleteatros, como em A Corda.[2]
Entre as homenagens que coleciona, está prêmio Molière de melhor atriz na peça O Efeito dos Raios Gama Sobre as Margaridas do Campo (1974), de Paul Zindel.[3] Foi três vezes premiada com o troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), como melhor atriz na peça Somos Irmãs (1998), nas novelas Éramos Seis (1978) e Como Salvar Meu Casamento (1980). Em 1998, ganhou o prêmio Shell de melhor atriz pelo trabalho na peça teatral Somos Irmãs, de Sandra Louzada.[4] Em 2006, a família Goulart foi homenageada na 18ª edição do prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro. Paulo Goulart, Nicette Bruno e seus filhos Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho receberam um troféu especial, pela união e trabalho desenvolvidos nos palcos em mais de vinte anos de carreira.[5]
Filha de Sinésio Campos Xavier e da atriz Eleonor Bruno, Nicette começou a carreira artística em influência da própria família, em que praticamente todos os parentes se dedicaram à arte. A carreira iniciou quando Nicette tinha apenas 4 anos, declamando e cantando no programa infantil do Alberto Manes, na Rádio Guanabara. Aos 6 anos, começou a estudar piano, no Conservatório Nacional, e a se apresentar como pianista, no mesmo programa.[6]
Em 1945, atuou como Julieta na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare.[6] Aos 14 anos, já era profissional de teatro, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais. Sua estreia oficial aconteceu em 1947, na peça A Filha de Iório, de Gabriel D’Annunzio. Sua atuação lhe valeu a medalha de ouro de Atriz Revelação pela ABCT (Associação Brasileira de Críticos Teatrais). Aos 17 anos, ela fundou, em São Paulo, o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, edifício sede do Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB), companhia criada anos mais tarde. Durante as décadas de 1950 e 1960, ela integrou praticamente todas as principais companhias de teatro do país.[2]
Em 1952, Nicette conheceu o ator Paulo Goulart, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com quem se casa em 1954 no palco do teatro[7] e tiveram três filhos: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho, sete netos e dois bisnetos.[8] Junto com o marido, a atriz conheceu o kardecismo há mais de quatro décadas, em virtude da morte de um parente seu. A doutrina, que eles transmitiram aos três filhos, os ajudou a superar a perda.[9]
Na televisão, começou nos anos 1960 nas extinta emissoras TV Excelsior e Tupi, atuando em novelas de sucesso na época como A Muralha, O Meu Pé de Laranja Lima, Rosa-dos-Ventos, Papai Coração, Éramos Seis e Como Salvar Meu Casamento. Depois, ao transferir-se para a Rede Globo encarnou ainda personagens célebres em novelas como Sétimo Sentido, Louco Amor, Selva de Pedra, Bebê a Bordo, Rainha da Sucata, Mulheres de Areia, entre outros sucessos.[10]
Ainda no início da década de 1960, Nicette e seu marido, a convite de Cláudio Corrêa e Castro, moraram em Curitiba, trabalhando no Teatro Guaíra, lecionando artes cênicas para o projeto Curso Permanente de Teatro e fazendo parte do Teatro de Comédia do Paraná.[11] [12]
Em 2001, após ter se afastado por um bom tempo da televisão, encarnou Dona Benta durante 4 anos na segunda versão para a TV do Sítio do Pica-Pau Amarelo, ganhando grande notoriedade com este papel.[13] Em 2005, volta às telenovelas interpretando Ofélia em Alma Gêmea. Em 2006, faz uma breve porém significativa participação especial no primeiro capítulo de O Profeta como Tia Cleide. Em 2007, é a vez da humilde e bondosa Dona Juju em Sete Pecados. Em 2010, dá vida à dedicada Júlia Spina em Ti Ti Ti.[14] No ano seguinte, interpreta Iná, em A Vida da Gente.[15] Em 2012, interpreta a matriarca Dona Leonor em Salve Jorge.[16] Em 2013, Nicette trabalhou na novela Joia Rara, interpretando a personagem Santinha.[17] No mesmo ano, Nicette e a sua filha Beth Goulart foram as apresentadoras da cerimônia de premiação da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro.[18] Em 2014, a atriz estreou a peça Perdas e Ganhos. O monólogo da escritora Lya Luft, com direção da filha da atriz, Beth Goulart, é uma homenagem ao marido, o ator Paulo Goulart.[19] Em 2015, na novela I Love Paraisópolis, de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, Nicette foi Izabelita, uma viúva, acionista majoritária da Pilartex e sofre do Mal de Alzheimer.[2

                       





Nicette Bruno com Fausto Rocha Jr. e Graça Melo em A Gordinha 1970

Nicette Bruno com Francisco Cuoco em Sangue do Meu Sangue (TV Excélsior, 1969), novela de Vicente Sesso

Nicette Bruno com Herval Rossano e Carlos Duval no teleteatro O Noviço

Nicette Bruno com Stênio Garcia e Arlete Montenegro em A Muralha-1968

Nicette Bruno no teleteatro Bodas de Sangue 

Nicette Bruno com Nathália Timberg e Bete Mendes em As Divinas e... Maravilhosas (TV Tupi, 1973/74),


Nicette Bruno com Adriano Reys em Mulheres de Areia (TV Globo, 1993






Nicette Bruno com Regina Duarte em Rainha da Sucata 1990


Nicette Bruno com Stênio Garcia Selva de Pedra 1986

Nicette Bruno com Gianfrancesco Guarnieri em Camomila e Bem me Quer (TV Tupi, 1972/73)

Nicette Bruno com Haroldo Botta em Meu Pé de Laranja Lima (TV Tupi, 1970/71



Nicette Bruno com Miguel Falabella na segunda versão Selva de Pedra (TV Globo, 1986)


Nicette Bruno com Paulo Goulart em Signo da Esperança (TV Tupi, 1972),
Nicette Bruno com Dina Sfat em Os Fantoches (TV Excélsior, 1967

Nicette Bruno com Geraldo del Rey e Maria Izabel de Lizandra em Camomila e Bem me Quer  1972

Nicette Bruno com Sílvio Rocha em Papai Coração (TV Tupi, 1976),

Nicette Bruno em Rosa dos Ventos interpretou a madre Maria das Neves, às voltas com as incertezas religiosas de suas noviças 1973
Nicette Bruno com Adriano Reys em Como Salvar meu Casamento (TV Tupi, 1979)

Nicette Bruno em Éramos Seis 1977

Nicette Bruno com  João Signorelli e Edney Giovenazzi em Salário Mínimo 1978
Nicette Bruno com Sebastião Vasconcellos em Sétimo Sentido 1982

Nicette Bruno com Cica Xavier em Louco Amor (TV Globo, 1983)
Nicette Bruno em O Amor Está no Ar (TV Globo, 1997)
                                                  
Nicette Bruno em Aquarela do Brasil-2000

Nicette Bruno em Tenda dos Milagres-1985

Nicette Bruno em Andando nas Nuvens-1999

Nicette Bruno em Brava Gente

Nicette Bruno em A Vida é da Gente-2011

Nicette Bruno em Salve Jorge-2012


Nicette Bruno em  Mulher

Nicette Bruno em O Profeta-2006

Nicette Bruno em Alma Gemêa-2005

Nicette Bruno em TI TI TI-2010

Nicette Bruno em Sete Pecados-2007

Nicette Bruno em Sitio do Pica Pau Amarelo 2001 a 2004

Nicette Bruno em Jóia Rara-2013
                                              
Nicette Bruno em I Love Paraisópolis-2015


                                                     

                                   



                                  

                                            




                                 

                


Nenhum comentário:

Postar um comentário