Filha de uma professora de dança e um agente de estrelas da música, Joan tinha ascedência sul africana, seu pai era judeu e a mãe anglicana. Além da irmã, a escritora Jackie Collins, Joan também tem um irmão, Bill Collins. Collins foi educada na Escola Francis Holland e estudou na Real Academia de Arte Dramática.
Sua infância foi idílica e cheia de amor, conforto e segurança. Embora seu pai fosse muitas vezes bruto para com sua gentil mãe, algo que fez os filhos se rebeleram contra ele.
Aos 17 anos, Collins assincou contrato com a companhia de J. Arthur Rank, um estúdio britânico.
Em 1951, ela estreou nas telas em "Lady Godiva Rides Again" e em 1952 ela estrelou em "I Believe in You". Em seguida assinou com a 20th Century Fox em contraposto à Elizabeth Taylor na MGM.
Collins era popular como pin-up nas revistas inglesas nos anos 50 e 60.
Fez notáveis participações em seriados americanos de TV, como "Batman", "Mission: Impossible", "Police Woman" e "Star Trek".
Nos anos 70, Collins fez diversos filmes, que foram sucesso na Inglaterra, os mais rentáveis desde a série de James Bond.
Em 1981, Collins aceitou o papel na novela "Dynasty" (1981-1989), interpretando a ex-mulher de um magnata (John Forsythe). Tal papel a lançou novamente ao estrelato e suecesso como um poderoso símbolo sexual e ícone da independência.
Em 1985, a novela alcançou o primeiro lugar no ibope americano e Collins também se tornou a atriz mais bem paga da TV e permaneceu na série até seu final em 1989. Foi indicada seis seguidas vezes ao Golden Globe por este papel (1982 a 1987), ganhando em 1983. Ao receber seu prêmio, agradeceu a Sophia Loren por ter recusado o papel. Devido a sucesso de "Dynasty", Joan começou a produzir e estrelar minisséries da CBS em 1986. Também apareceu na capa e em 12 páginas de fotos tiradas pelo famoso fotógrafo George Hurrell na revista Playboy aos 49 anos e a partir daí ficou reconhecida como o sex symbol número um do mundo e a mais bela mulher da TV.
Com o final da novela, Collins dedicou seu tempo a sua família. Nos anos 90, fez diversas participações especiais em séries americanas. Em 1994, lançou seu primeiro e único vídeo de exercícios físicos, "Joan Collins Personal Workout", quando já estava com 60 anos.
Durante o final dos anos 90 e início dos anos 2000, Collins fez peças, filmes para TV e cinema.
Em 2006, Joan excursionou pelo Reino Unido com um show chamado "An Evening With Joan Collins", onde contava detalhes dos altos e baixos de sua atribulada carreira e vida, dirigida pelo marido, Percy Gibson.
Collins foi casada cinco vezes, a primeira com o ator Maxwell Reed (1952 a 1956), depois namorou com Sydney Chaplin, filho de Charlie Chaplin e com Arthur Loew Jr. Aos 26, teve um sério caso de amor com Warren Beatty, que durou dois anos. Chegaram a ficar noivos, Collins acabou sendo a único mulher a quem Beatty pediu em casamento antes de Annette Bening nos anos 90.
Mas Collins acabou se casando com o cantor, ator e compositor Anthony Newley (1963 a 1970). Tiveram dois filhos, Tara Cynara Newley e Alexander Anthony "Sacha" Newley. Em 1972 Collins se casou com Ron Kass, ex presidente da Apple Records durante o reinado dos Beatles. Durante este casamento, teve seu terceiro e último filho, Katyana Kennedy "Katie" Kass. Em 1980 Katy teve um sério acidente de carro e aos 27 anos entrou em coma. Collins e seu marido ficaram de prontidão, instalados num trailer em frente ao hospital durante meses, até que ela saísse do coma.
O casamento com Kass terminou em 1983, embora eles tenham continuado a ser amigos até a morte dele de câncer em 1986. Em 1985, Collins se casou com o cantor sueco Peter Holm. Se divorciaram em 1987. Collins saiu de Los Angeles e voltou para Londres onde viveu com Robin Hurlstone por mais de uma década.
Em 2001, Collins conheceu Percy Gibson, 32 anos mais jovem que ela e se casaram em 2002.
Em 2004, Collins se juntou ao partido Independente do Reino Unido.
Além de tudo já citado, Joan fez trabalhos de caridade por décadas. Em 1980, se tornou membro honorário da "National Society for the Prevention of Cruelty to Children". Em 1994 Collins foi agraciada pela Associação dos Estudos de Câncer nos Seios da Grã Bretanha e em 2003, se tornou patrona da "Shooting Star Children's Hospice".
Atualmente, Joan Collins tem trabalhado como escritora e empresária. Que vitalidade hein??
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