segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MICHÉLE MORGAN

Nascida Simone Renée Roussel em Neuilly-sur-Seine, França, no dia 29 de fevereiro de 1920, Michéle Morgan é uma atriz francesa.
Com uma beleza clássica e estonteante, a atriz francesa Michèle Morgan foi uma das mais populares e importantes atrizes do cinema francês por cinco décadas. Estudou artes sob supervisão de René Simon e começou sua carreira de atriz aos 17 anos, quando foi convidada para um papel em Gribouille, em 1937, direção de Marc Allegret.
Suas características, com um enigmático fascínio, fizeram compará-la a uma nova Greta Garbo. Logo, a bela e loura atriz foi para Hollywood, que já naquela época estava fascinada pelo prestígio do cinema europeu e de suas belas atrizes. Morgan não foi a única importação da Europa para a "meca" do cinema mundial, pois foram trazidas também Ingrid Bergman e Viveca Lindfors.
Em Hollywood, ela participou em filmes norte-americanos famosos, como 
"Joana de Paris", em 1942; "Passagem para Marselha", em 1944, e no policial noir "Perseguição". Voltando para França, recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes pelo seu desempenho tocante como uma heroína cega na película "La symphonie pastorale", em 1946.
Na vida pessoal, ela casou em 1942 com o ator americano William Marshall, de quem se divorciou em 1948. O casal teve um filho, nascido em 1944. Em 1950, casou novamente, desta vez com o galã Henri Vidal, que a conheceu durante as filmagens de "Fabiola" (1949). Aparecerem juntos em diversas películas francesas, inclusive em "Napoleão" (1955). Foi uma união feliz até que Vidal veio a falecer, em 1959, vítima de um enfarte fulminante, com apenas 40 anos de idade. Em 1960 contrai outro matrimônio, desta vez com Gérald Oury, com quem viveu até ele falecer em 19 de julho de 2006.
Foi condecorada pela Legião da Honra da França em 1969. 
Seu filho com o ator e cantor William Marshall nasceu em 1944, e se tornou também ator na França e em Hollywood. 
Foi presidente do júri no Festival de Cannes em 1971. 
Foi membro do júri no Festival de Cannes em 1972 
Quando viveu em Hollywood durante a II Guerra Mundial, Morgan construiu a mansão localizada no número 10.050, em Cielo, o local do assassinato de Sharon Tate pelos seguidores de Charles Manson, em 1969. Por essa época, Morgan não era mais a proprietária da mansão. 
Após as filmagens de "Benjamin" (1968), concentrou-se na arte da pintura, e em escrever poemas. 
Publicou sua autobiografia, "De yeux-là dos ces avec" (Com aqueles olhos), em 1977.



















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