quinta-feira, 21 de junho de 2018

Em Memória-Dina Sfat

Dina Kutner de Sousa, mais conhecida como Dina Sfat, (São Paulo, 28 de agosto de 1939[1]Rio de Janeiro, 20 de março de 1989) foi uma atriz brasileira.
Filha de judeus polacos, Dina sempre quis ser artista. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo Antígone América, dirigida por Antonio Abujamra. Daí pulou para o teatro amador e foi parar no Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de Os Fuzis da Senhora Carrar de Bertold Brecht. A atriz se transformou em uma grata revelação dos palcos e mudou seu nome artístico para Dina Sfat. Alguns alegam que a mudança seria uma homenagem à localidade cidade natal de sua mãe, entretanto não há nenhuma localidade denominada Sfat na Polônia.[2]
Participou de espetáculos importantes na década de 1960 em São Paulo e conquistou o Prêmio Governador do Estado de melhor atriz por seu desempenho em Arena Conta Zumbi em 1965, um musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Foi para o Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça O Rei da Cidade.
Em 1966 estréia no cinema em Corpo Ardente do diretor Walter Hugo Khouri e no cinema se consagra em 1969 vivendo a guerrilheira Ci de Macunaíma, filme premiado de Joaquim Pedro de Andrade, ao lado do marido, o ator Paulo José que ela conheceu nos tempos do Teatro de Arena.
Ela chega à televisão no fim da década de 1960 e destaca-se em papéis de enorme carga dramática em telenovelas de autoria de Janete Clair, como Selva de Pedra, Fogo Sobre Terra, O Astro e Eu Prometo, mas também brilhou em outras como Verão Vermelho, Assim na Terra Como no Céu, Gabriela e Os Ossos do Barão.
Posou nua para revista Playboy em janeiro de 1982, num ensaio secundário.
Foi casada por 17 anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Isabel ou Bel Kutner, Ana Kutner e Clara Kutner. Bel e Ana também seguiram o passos da mãe e são atrizes.
Descobriu o câncer, inicialmente no seio, em 1986, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Já com a doença, viajou para a União Soviética e participou de um documentário sobre o país e os primeiros passos da Perestroika; escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado Dina Sfat- Palmas prá que te Quero, junto com a jornalista Mara Caballero e fez a novela Bebê a Bordo, seu último trabalho na televisão.
Seu último filme foi O Judeu que só estreou em circuito depois da morte da atriz.
Dina Sfat morreu aos 49 anos, vítima de um câncer de mama contra o qual já lutava havia anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita do Caju
Verão Vermelho 1970

Assim na Terra como no Céu 1970

O Homem Que Deve Morrer 1971

Selva De Pedra 1972

Os Ossos Do Barão 1972

Casos Especial Praia Deserta 1973

Em Fogo Sobre Terra 1973

Gabriela 1975

Saramandaia 1976

Caso Especial - Quem Era  Shirley Temple 1976

O Astro 1977

Caso Especial -A Morte  E A Morte De Quincas Berro D´ Aguá 1978

Caso Especial -O Caminho Das Pedras Verdes 1978

Os Gigantes 1979

Aplauso A Ilha Das Cabras 1979

Malu Mulher 1980

Caso Especial-Os Amores De Castro Alves 1981

Avenida Paulista 1982

Eu Prometo 1983

Rabo De Saia 1984

Aplauso Queridos Fantásticos Sabádo 19679
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