Dina Kutner de Sousa, mais conhecida como
Dina Sfat, (
São Paulo,
28 de agosto de
1939[1] —
Rio de Janeiro,
20 de março de
1989) foi uma
atriz brasileira.
Filha de
judeus polacos, Dina sempre quis ser artista. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo
Antígone América, dirigida por
Antonio Abujamra. Daí pulou para o teatro amador e foi parar no
Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de
Os Fuzis da Senhora Carrar de
Bertold Brecht.
A atriz se transformou em uma grata revelação dos palcos e mudou seu
nome artístico para Dina Sfat. Alguns alegam que a mudança seria uma
homenagem à localidade cidade natal de sua mãe, entretanto não há
nenhuma localidade denominada
Sfat na Polônia.
[2]
Participou de espetáculos importantes na década de 1960 em
São Paulo e conquistou o
Prêmio Governador do Estado de melhor atriz por seu desempenho em
Arena Conta Zumbi em 1965, um musical de
Gianfrancesco Guarnieri e
Augusto Boal. Foi para o
Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça
O Rei da Cidade.
Em 1966 estréia no cinema em
Corpo Ardente do diretor
Walter Hugo Khouri e no cinema se consagra em 1969 vivendo a guerrilheira Ci de
Macunaíma, filme premiado de
Joaquim Pedro de Andrade, ao lado do marido, o ator
Paulo José que ela conheceu nos tempos do Teatro de Arena.
Ela chega à televisão no fim da década de 1960 e destaca-se em papéis de enorme carga dramática em telenovelas de autoria de
Janete Clair, como
Selva de Pedra,
Fogo Sobre Terra,
O Astro e
Eu Prometo, mas também brilhou em outras como
Verão Vermelho,
Assim na Terra Como no Céu,
Gabriela e
Os Ossos do Barão.
Posou nua para revista
Playboy em janeiro de 1982, num ensaio secundário.
Foi casada por 17 anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Isabel ou
Bel Kutner,
Ana Kutner e Clara Kutner. Bel e Ana também seguiram o passos da mãe e são atrizes.
Descobriu o
câncer, inicialmente no
seio, em 1986, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Já com a doença, viajou para a
União Soviética e participou de um documentário sobre o país e os primeiros passos da
Perestroika; escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado
Dina Sfat- Palmas prá que te Quero, junto com a jornalista
Mara Caballero e fez a novela
Bebê a Bordo, seu último trabalho na televisão.
Seu último filme foi
O Judeu que só estreou em circuito depois da morte da atriz.
Dina Sfat morreu aos 49 anos, vítima de um
câncer de mama contra o qual já lutava havia anos. Seu corpo foi sepultado no
Cemitério Israelita do Caju
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Verão Vermelho 1970 |
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Assim na Terra como no Céu 1970 |
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O Homem Que Deve Morrer 1971 |
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Selva De Pedra 1972 |
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Os Ossos Do Barão 1972 |
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Casos Especial Praia Deserta 1973 |
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Em Fogo Sobre Terra 1973 |
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Gabriela 1975 |
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Saramandaia 1976 |
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Caso Especial - Quem Era Shirley Temple 1976 |
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O Astro 1977 |
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Caso Especial -A Morte E A Morte De Quincas Berro D´ Aguá 1978 |
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Caso Especial -O Caminho Das Pedras Verdes 1978 |
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Os Gigantes 1979 |
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Aplauso A Ilha Das Cabras 1979 |
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Malu Mulher 1980 |
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Caso Especial-Os Amores De Castro Alves 1981 |
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Avenida Paulista 1982 |
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Eu Prometo 1983 |
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Rabo De Saia 1984 |
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Aplauso Queridos Fantásticos Sabádo 19679 |
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