quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Claudia Abreu

 Cláudia Abreu Fonseca (Rio de Janeiro12 de outubro de 1970) é uma atriz, produtora e roteirista brasileira.Em 1986, fez sua estreia na Rede Globo, ao participar de um episódio da série Tele Tema. Em seguida, foi escalada para a novela Hipertensão, interpretando Luzia, personagem que morria por volta do capítulo 100. Logo depois, integrou o elenco da novela O Outro. Cláudia Abreu ficou popular por uma série de papéis marcantes em novelas, minisséries, seriados e especiais da TV Globo. Em 1988, apresentou o musical Globo de Ouro, substituindo a atriz Isabela Garcia, que acabara de dar à luz. Sua carreira na TV é entremeada por breves interrupções ou participações esporádicas em séries e especiais, períodos em que se dedicou ao teatro, ao cinema e à maternidade.
Em 1989, coprotagonizou o grande sucesso Que Rei Sou Eu?, em que incorporou a princesa Juliette, que dançava lambada e até aparecia de minissaia em pleno século XVIII, mostrando ao público seu lado cômico. Em 1990, viveu uma das personagens mais marcantes de sua carreira, a dançarina Clara, da novela Barriga de Aluguel. Na trama, Clara aceitava alugar o útero para gerar o filho de outra mulher, levantando a discussão sobre quem deveria ficar com a criança, a mãe biológica ou a mãe de aluguel. Em 1992, integrou o elenco da minissérie Anos Rebeldes, como a jovem militante Heloísa, que, de mocinha mimada e rica, entra para a luta armada e combate o golpe militar de 1964. Sua atuação na minissérie lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.[1] Em 1994, protagonizou a novela Pátria Minha e, em seguida, à procura de diversificar sua carreira após oito anos participando de novelas quase anualmente, iniciou seu primeiro período sabático, a partir de 1995, limitando-se a participações pontuais e bissextas nas séries A Vida Como Ela É e A Comédia da Vida Privada, e nas minisséries Guerra dos Canudos e Labirinto. Durante esse intervalo, pôde se dedicar ao cinema. O ano de 1997, é particularmente prolífico em sua carreira. Participa do filme Tietaem fins de 1996. Ao lado de Sônia Braga e Marília Pêra, interpretou Leonora. No ano seguinte, mais alguns trabalhos seus chegam aos cinemas: O Que É Isso, Companheiro?, onde faz o papel da guerrilheira Renée, ao lado do americano Alan Arkin, e Ed Mort, como Cibele, que lhe rendeu o prêmio Lente de Cristal, no Festival de Cinema de Miami. Nessa época, e paralelamente ao cinema, voltou aos palcos, atuando em Noite de Reis e As Três Irmãs.
Em 1999, seu retorno às grandes produções da televisão vem no papel da escrava branca Olívia Xavier, em Força de um Desejo. Em 2001, apareceu no cinema como a baronesa Maria Luísa, no filme O Xangô de Baker Street. Foi um ano que se destacou especialmente em sua vida pelo nascimento de Maria Maud, sua filha com o cineasta José Henrique Fonseca, devido ao que reduziu seus compromissos profissionais e iniciou outro período sabático. Importantes, nessa fase, são as filmagens do longa O Homem do Ano. O filme, emblemático para o casal, pois foi dirigido por seu marido, teve roteiro premiado de Rubem Fonseca, sogro de Cláudia. Em 2002, fez uma participação na minissérie O Quinto dos Infernos, como a imperatriz Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa do imperador brasileiro Dom Pedro I. Também filmou O Caminho das Nuvens, um road movie brasileiro sobre uma família de nordestinos que, de bicicleta, atravessa toda a distância até o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor.
No ano seguinte, retornou à televisão em Celebridade, na pele da pérfida Laura Prudente da Costa, arqui-inimiga da mocinha Maria Clara Diniz (Malu Mader). Primeira vilã na carreira da atriz, Laura, a despeito de suas vilanias, foi um sucesso de público, que lhe valeu o Prêmio Contigo! de melhor atriz; o humor ácido, pontuado pelo tempo seguro de Cláudia, tornaram a personagem popular e querida. Também nesse ano, como homenagem ao seu início no Tablado, produziu e estrelou a peça clássica de Maria Clara MachadoPluft, o Fantasminha. Com um ritmo mais suave, o cinema voltou a ser opção na sua vida. Cláudia aceitou o convite para substituir a atriz francesa Clara Bellar, no papel de Glória, na produção de Os Desafinados em 2006, e começou a filmar, no Rio e em Nova Iorque, ao lado de Rodrigo SantoroÂngelo Paes Leme e outros. A história marca a trajetória de um grupo de cinco músicos nos tumultuados anos sessenta e setenta, sua luta pelo sucesso e seus dramas pessoais. O filme, só lançado em 2008, rendeu-lhe o prêmio QUEM de melhor atriz.[2] Retornou à televisão em outra grande produção da Rede Globo, Belíssima, como a protagonista Vitória, ex-menina de rua, que se casa com o milionário Pedro Assumpção e vai viver com ele na Grécia, enfrentando grande oposição por parte da avó megera do rapaz, Bia Falcão.
Em 2007, pela primeira vez desde o início de sua parceria com Gilberto Braga, em 1992, na minissérie Anos Rebeldes, apareceu ao lado do autor em O Tablado e Maria Clara Machado, documentário sobre a dramaturga e o teatro criado por ela. Seu trabalho seguinte foi Três Irmãs, onde interpretava Dora, uma perua fútil, mas de bem com a vida. Em 2012, viveu um dos grandes momentos de sua carreira ao interpretar a cantora tecnobrega Chayene, uma vilã cômica, na novela Cheias de Charme.[3] A atriz fez aulas de canto para dispensar dublagem, além de se organizar para cuidar dos filhos, pois interrompeu a licença-maternidade. Em 2013, fez uma participação em O Dentista Mascarado, interpretando Leona, uma famosa atriz de TV. Em 2014, interpretou a atriz americana Pamela, protagonista da história, que é casada com Jonas (Murilo Benício), filha de Jack (Miele) e mãe de Megan (Isabelle Drummond), além de contracenar com Titina Medeiros, em Geração Brasil, repetindo novamente a parceria com os autores, Filipe Miguez e Izabel de Oliveira.] Em 2016, foi a protagonista Helô na novela A Lei do Amor, que fazia par romântico com Pedro (Reynaldo Gianecchini). Em 2017, atua e estreia como roteirista na série infantil Valentins. Ainda em 2017, a atriz participou da série Cidade Proibida, no episódio Caso Lídia.
Voltou ao cinema em 2017 com participação no suspense O Rastro. Em 2018 protagonizou Berenice Procura, filme de Allan Fiterman adaptado do livro de Luiz Alfredo Garcia-Roza.



































  




Patria Minha 1994

Que Rei Sou Eu 1989

Cheia de Charmes 2012

Barriga de Aluguel 1990

Belissima 2006

Hipertensao 1986

G3r4çao Br4s1l 2014

Fera Radical 1988

                                       
 Força de um Desejo 1999
                               
A Lei do Amor 2016

O Outro 1987

Celebridade 2003

Anos Rebeldes 1992

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