quinta-feira, 20 de junho de 2013

Anita Ekberg

Kerstin Anita Marianne Ekberg (nome de batismo de Anita Ekberg) (Malmö29 de setembro de 1931) é uma atrizmissmodelo e cultuada sex symbol sueca dos anos 60, assim conhecida após sua aparição no filme A Doce Vidaobra-prima do cineastaitaliano Federico Fellini.Ekberg começou a trabalhar como modelo para revistas de moda na adolescência e, em 1950, com o incentivo da mãe, participou e venceu o concurso de Miss Malmö, da sua cidade, sendo depois eleita Miss Suécia de 1951. Foi então para os Estados Unidos representar o país no Miss Universo, em Long Beach.1
Apesar de não vencer o concurso, ficou entre as seis finalistas, o que lhe garantia um contrato como starlet do Universal Studios, como parte do prêmio do concurso na época.2 Nos EUA, Ekberg conheceu Howard Hughes, milionário produtor de filmes, que a convidou a trabalhar para ele mas queria que ela trocasse de nome e fizesse plástica no nariz e nos dentes. Howard dizia que 'Ekberg', nome sueco, era difícil de pronunciar para o americano comum. Ela entretanto recusou-se a mudar de nome, dizendo que se ficasse famosa, iam aprender a pronunciá-lo e caso não ficasse, o nome não teria qualquer importância.2 Como contratada do estúdio, ela passou a receber aulas de interpretaçãodança,locuçãohipismo e esgrima.
A combinação da beleza física e a agitada vida particular e social de Anita logo a transformaram numa pin-up e em presença constante nas páginas de revistas mundanas e masculinas da mídia norte-americana, o que a tornou uma das maiores pin-ups dos anos 50.3Anita ficou famosa nos Estados Unidos após uma turnê feita com o comediante Bob Hope, em que substituiu Marilyn Monroe, doente, transmitida nacionalmente pela televisão.4 Na metade da década, ela começou a trabalhar para outros estúdios e foi contratada pelaParamount Pictures para trabalhar com Jerry Lewis e Dean Martin em Artistas e Modelos (1955) e Ou Vai Ou Racha que lhe deram grande projeção popular. No mesmo ano, ela foi para a Europa filmar com o diretor King Vidor, na versão de Guerra e Paz, em que fez o segundo papel feminino depois de Audrey Hepburn.
Depois de alguns filmes menores até o fim da década, ela finalmente teve a chance de fazer o filme que a tornaria um ícone, quando foi convidada por Federico Fellini para viver Sylvia, famosa atriz sueco-americana em A Doce Vida. O filme foi um grande sucesso de público e crítica e sua cena noturna na Fontana di Trevi, banhando-se num vestido de noite negro, tornou-se um dos mais icônicos momentos da história do cinema.5 ´
O sucesso de A Doce Vita levou-a a fazer Boccaccio 70 com Sophia Loren e Romy Schneider e mais dois filmes testemunhais com Fellini em anos seguintes, I clowns (1970) e Intervista (1987), novamente com Mastroianni,6 onde representa a si mesma. Nos últimos anos, suas aparições na tela, esporádicas, têm sido apenas em pequenos filmes europeus e na televisão italiana.Anita teve uma vida amorosa agitada, casando-se duas vezes, a primeira com o ator britânico Anthony Steel (1956-1959) e depois comRik Van Nutter (1963-1976)3 mais conhecido pelo papel de Felix Leiter, o contato americano na CIA de James Bond, em 007 contra a Chantagem Atômica (1965).7 Envolvida romanticamente por três anos com o milionário italiano Gianni Agnelli, dono da Fiat e seu grande amor, com quem sempre desejou ter um filho sem conseguir,8 ela, hoje afastada do cinema, vive há muito anos numa villa aosul de Roma,.4 tendo voltado poucas vezes à sua Suécia natal.

Referências













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